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CEF Cozinheiro/a
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*Nova Área de Formação
No âmbito da instalação do Centro Tecnológico Especializado (CTE), na Escola Profissional de Esposende, estrutura gerida pela Zendensino, Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada, foi hoje instalada uma rampa, exterior, no edifício da escola-sede, estrutura que faz parte de uma intervenção, mais abrangente, de eliminação de barreiras arquitetónicas.
Numa segunda fase, será instalada uma plataforma elevatória interior, que permitirá a ligação de patamares intermédios, permitindo o acesso, sem barreiras, a dois pisos de aulas, numa das alas da escola.
Numa terceira fase, não prevista nesta intervenção decorrente do CTE, será estudada a eliminação de outras barreiras, num edifício que, dada a sua antiguidade, apresenta diversas condicionantes, mas que, de forma progressiva e sem descaracterizar a sua traça, se vai ajustando às atuais necessidades.
A acessibilidade em espaços educativos é um tema fundamental numa sociedade que se quer inclusiva, plural e promotora da igualdade de oportunidades. Muito mais do que uma obrigação legal, a acessibilidade representa um imperativo ético e social, especialmente no contexto de escolas profissionais, que assumem um papel decisivo na formação de futuros profissionais. A instalação de rampas para permitir a pessoas com mobilidade reduzida subir escadas é um dos elementos mais visíveis e significativos desse compromisso, tornando-se ainda mais relevante quando enquadrada no âmbito de um financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a criação de centros tecnológicos especializados.
O Plano de Recuperação e Resiliência, instrumento estratégico da União Europeia para promover a recuperação económica e social dos Estados-Membros após a pandemia da COVID-19, contempla, entre outras áreas, o financiamento de iniciativas voltadas para a modernização de infraestruturas educativas e o reforço da inclusão social. No caso das escolas profissionais, estas verbas permitem dar resposta a desafios históricos e estruturais, nomeadamente a falta de acessibilidade plena para todas as pessoas.
A criação de centros tecnológicos especializados, apoiados pelo PRR, apresenta-se como uma oportunidade ímpar para redesenhar espaços, metodologias de ensino e práticas institucionais, com foco na inovação, sustentabilidade e inclusão. Neste cenário, a instalação de rampas de acesso não pode ser considerada um simples detalhe arquitetónico, mas sim um elemento central ao conceito de escola do século XXI: aberta a todos e promotora de um ambiente de aprendizagem equitativo.
Simbolicamente, a rampa é um testemunho do compromisso escolar com valores de inclusão, respeito e responsabilidade social. Num centro tecnológico especializado, onde se pretende estimular a criatividade, a resolução de problemas e a cooperação, a existência de rampas e outros dispositivos de acessibilidade reforça a mensagem de que todas as pessoas podem, e devem, ter acesso aos espaços, ferramentas e experiências educativas.